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  • [Especial Romance de Época] Curiosidades

    Eiei galerinha, dando continuidade ao nosso mês especial Romances de Época o post de hoje é para falar um pouquinho sobre o século XVIII e XIX que é o o período em que se passa nossos amados romances, fiz um compilado de matérias interessantes que achei por ai, borá lá então?

    Acho que todos os amantes do gênero ou mesmo as pessoas que são um pouquinho curiosas, ficam um pouco intrigadas com o ambiente que é descrito nesses livros, sejam eles de Época ou Históricos vocês podem entender a diferença nesse post bem legal que a Bruna Souza fiz em seu blog o Meu Mundinho Fictício. Eles costumam se passar entre o século XVIII e o XIX normalmente na Inglaterra, claro nem todos, mas uma grande maioria se passa na corte inglesa.



    Um Pouco de História

    (Época Vitoriana) foi o período no qual a Rainha Vitória reinou sobre a Inglaterra, no século XIX, durante 63 anos, Ela é coroada ainda muito jovem aos 18 anos. A

    parte final da Era Vitoriana ocorreu simultaneamente à eclosão da Belle Époque, atmosfera artístico-cultural e intelectual que atingiu, nesta época, o continente europeu.

    A temporada vitoriana foi determinada, na arquitetura, pelo confronto entre os conceitos góticos e clássicos. Na literatura destacaram-se a prosa de George Eliot, Charles Dickens, Sir Arthur Conan Doyle, das Irmãs Brontë, de Oscar Wilde, Lewis Carroll, Robert Louis Stevenson, entre outros; e a poesia de Tennyson, Dante Gabriel Rossetti, Swimburne, W. B. Yeats, Robert Browning, entre outros. De 1890 em diante os ingleses ensaiam a prática dos conceitos simbolistas importados da França.

    A mulher vitoriana usava várias camadas de espartilhos, uma armação de saia ou crinolina, e um vestido comprido que talvez contivesse vinte metros de lã grossa ou seda, e que frequentemente, tinha barbatanas no corpinho e era adornado com tecido, fitas e contas complementares. Quando saía de casa, acrescentava um xale pesado e uma grande touca ou chapéu decorado com penas, flores, fitas e véu. Tudo junto, talvez carregasse de cinco a quinze quilos de roupa.






    Alguns Hábitos




    Gomil - jarra que guardava água - e bacia em louça

    Apesar de todo o glamour que vemos em nossos livros, não era nada facial se viver nesse período, vocês já imaginaram a vida de vocês sem banheiro e água encanada eu sinceramente não consigo me imaginar assim rsrsrs.

    No final deste século - o XVIII - os arquitetos passaram a incorporar o banheiro como um cômodo em uma casa. Logo em seguida, no século XIX, os artefatos e objetos utilizados nos banheiros começa a possuir uma estética própria e são desenvolvidos em inúmeros materiais, de acordo com o poderio econômico de seus usuários: mármore, louça, metais, etc., são escolhidos para compor o banheiro de acordo com o pedido dos donos das casas.

    Os banhos aconteciam em tinas - de madeira, louça ou metal.


    E a higiene pessoal diária? 

    Como os banheiros não eram "completos", era necessário um pote com água e algum objeto que recebesse a água a ser descartada. É daí que surge a dupla muito utilizada no século XIX: o gomil e a bacia. "Famoso" em penteadeiras ou toucadores, não era nem mesmo necessário ir até o banheiro para se utilizar do gomil para lavar-se: encontrava-se ali, ao lado da cama, no quarto de dormir. Naquela época, muitas pessoas acreditavam que o banho não era saudável e que a imersão em água, especialmente na quente, deixaria doenças entrarem no corpo.

    Depilação: Definitivamente, as mulheres do século 18 não se depilavam. Talvez nem sequer elas pensavam nisso. Afinal, o corpo inteiro ficava coberto por pesados vestidos e, para muitas delas, as relações sexuais eram feitas com camisolões e no escuro. No mundo ocidental, a remoção de pelos do corpo não se tornou comum até a década de 1920.


    Bailes:

    Hoje em dia os bailes estão quase extintos porém eles já foram uma das principais formas de diversão, quando bem organizados.

    Como organizar um baile – século XIX

    * Os convites para o baile devem ser emitidos no nome da senhora da casa, e escritos em pequenas notas de papel da melhor qualidade;

    * O papel dos convites pode ter borda dourada, mas deve ser sem cor;

    * O número de convites para um baile deve ser limitado pelas proporções do salão;

    * Convide um número maior de pessoas do que realmente deseja entreter, na certeza de que alguns faltarão;

    * Não sobrecarregue o salão, pois isso estragará o prazer daqueles que amam dançar e tornará a sua festa um fracasso;

    * Dê preferência a um salão quase quadrado, ainda um pouco mais comprido do que largo, ideal para uma boa dança;

    * O salão deve ter luz e ventilação abundante para o bem estar dos convidados, principalmente dos dançarinos;


    * Providencie música boa;

    * Em um baile privado, esforce-se para assegurar um número igual de dançarinos de ambos os sexos (muitas festas particulares foram estragadas pelo excesso de jovens senhoras que não conseguem parceiros);

    * Em todo caso, providencie uma sala para a acomodação das senhoras (nesta sala deve haver vários espelhos e algum lugar em que os xales e as capas possam ser colocados em ordem e encontrados a qualquer momento);

    * Linhas e agulhas também devem estar à mão, para reparar qualquer pequeno acidente que ocorra na dança;

    * Dedique uma sala apenas para os refrescos e mantenha-a amplamente suprida com limonada, café, sorvetes, vinhos e biscoitos durante todo o baile (se a sala não pode ser arranjada, sirva as bebidas entre as danças). fonte:
    Sobre os casamentos:

    No século XIX, o principal papel que uma mulher deveria desempenhar na sociedade era o de ser mãe e esposa. Através do casamento, ela poderia fazer alianças políticas e financeiras importantes para sua família, salvar uma propriedade comprometida por dívidas e até subir algumas posições na sociedade. Mas, para realizar um bom casamento, havia algumas exigências que a jovem mulher deveria cumprir e a principal delas era o dote,uma determinada quantia em dinheiro, terras, rendas ou mesmo um título de nobreza que a noiva levava consigo para o casamento e transmitia ao marido e aos filhos. Mesmo alguns deslizes morais, desde que não muito escandalosos, poderiam ser tolerados diante de um bom dote.

    Os rapazes ricos (nobres ou não) entravam no mercado matrimonial somente após completarem seus estudos, por volta dos 25 anos. Para as mulheres da elite, o estudo era opcional e, quando ele existia, tinha como objetivo melhorar as chances de um bom casamento e não apenas instruir a mulher.

    Uma das principais regras do casamento entre as classes médias e altas era a de que uma moça só poderia se casar após ser apresentada formalmente à sociedade, através de um baile de debutante. Na Inglaterra e em outras monarquias, esse baile era uma ocasião muito formal durante a qual as filhas dos nobres eram apresentadas à Corte e passavam a existir oficialmente entre a nobreza. Entre os burgueses, os bailes de debutante eram eventos nos quais as moças eram apresentadas à sociedade e avaliadas pelos futuros noivos. Na França, por exemplo, havia os bailes brancos, nos quais eram admitidas somente moças (e suas mães ou tias como acompanhantes) vestidas de branco dos pés à cabeça, que deveriam ser “examinadas” pelos rapazes solteiros, também acompanhados de suas mães. As mães estavam ali não apenas para zelar pela conduta das próprias filhas, mas também para avaliar os dotes das futuras noras e as conexões das famílias delas. As moças costumavam debutar por volta dos dezessete ou dezoito anos, mas essa idade podia ser antecipada ou adiada de acordo com as possibilidades ou necessidades financeiras da família.

    O que se deveria evitar sempre era “casar abaixo de suas possibilidades”: desposar alguém que estivesse numa posição social inferior ou não fosse pelo menos tão rico quanto você. Para evitar que as fortunas saíssem das famílias, casamentos entre parentes de primeiro grau eram comuns. Betty de Rotschild, a baronesa imortalizada na pintura de Ingres ao lado, foi um desses casos: nascida em uma família de banqueiros franceses de origem judia, em 1848 ela se casou com o tio paterno e sua filha mais velha, Charlotte, se casou com um primo em primeiro grau. A fortuna se manteve intacta e Betty de Rothschild foi uma das mulheres mais ricas do século XIX.

    * A cerimônia de casamento podia assumir várias formas. Famílias mais tradicionais, ou desejando demarcar seu poder na sociedade, podiam optar por grandes cerimônias religiosas, com vários convidados, decoração rica e um padre ou bispo de renome. Dependendo das inclinações políticas ou religiosas, um casal poderia optar por uma união realizada apenas no civil, mais discreta e para um número menor de convidados.

    *A noiva deveria entrar vestida de branco (o costume se estabelece justamente naquele século), com véu e uma grinalda de flor de laranjeira, que simbolizava a pureza. Era conduzida pelo pai até o altar e escoltada por duas damas-de-honra, suas amigas que faziam as vezes de madrinhas. Após a missa e bênção, a mulher recebia do marido a aliança matrimonial, mas somente a partir do fim do século é que os homens também passaram a usar a aliança.

    * Os vitorianos consideram demonstrações públicas de afeto, especialmente entre os sexos, como falta de decoro.

    Aposto que a algumas dessas coisas vocês já sabiam, mas para quem se interessar mais no assunto, eu achei várias matérias super legais pelo internet vou colocar os sites aqui em baixo. espero que tenham gosto e fiquem de olho na nossa programação ok ;) beijão*...*

    FONTES:
    Aqui Aqui Aqui Aqui Aqui



    8 comentários :

    1. Olá!
      Estou adorando esse especial de época. Eu não leio muito do gênero por falta de tempo, mas adoro 'manter contato'.

      Beijos

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    2. Oi. Su!
      Tenho a impressão que vi essa postagem em outro blog, então , meu comentário parecerá um pouco repetitivo. Estou adorando essa contextualização histórica que vocês estão fazendo, além de muito bonito pela organização, fundamental para informação, afinal, nem todo blogueiro é pesquisador, o que é lamentável. Desejo que mais blogs se inspirem nesse tipo de postagem...

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    3. Muito bacana esse especial de época arrasou. Bjs

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    4. Cada dia que passa eu gosto mais e mais desse especial de época ;)
      Bjos

      umavidaliteraria1.blogspot.com.br/?m=0

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    5. Oi, Suelen!
      Post bem interessante. Estou até usando algumas informações para o meu livro, adorei o especial.
      Com carinho,
      Celly.

      http://melivrandoblog.blogspot.com/

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    6. Olá.. tudo bem??
      A parte de ir ao banheiro é que me deixa completamente frustrada e totalmente sem jeito rs... era uma época bem complicada... ainda bem que nasci nesse nosso período mesmo, porque a mulher era muito manipulada e tinha que vestir aqueles vestidos pesados e sufocantes... não, pra mim não ia dar certo rsrsrsrs... Xero!

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    7. Oi Suelen, estou adorando este especial sobre os romances de época. Uma imersão fantástica neste universo que eu tanto amo. Parabéns pela postagem maravilhosa.
      Bjs, Rose.

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    8. Oi Suelen!
      Romances de época são maravilhosos. A parte histórica, principalmente a vitoriana, que é mais conhecida e difundida, me chama até mesmo mais atenção do que o plot em si, que as vezes é um romance bobinho e sem muitas reviravoltas e intrigas. Mas toda a contextualização e o trabalho de viajar com a história são maravilhosos!
      Beijão
      http://www.sarahmarques.com.br/

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    Olá! Comente sobre o post acima :)
    Estou muito grata por você visitar o Era uma vez o... Livro
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